segunda-feira, 27 de abril de 2009

Conversas à volta da gramática


    Ora vamos lá conversar... para gramaticar (como o diria D. Francisco Manuel de Melo, no século XVII, na sua A Visita das Fontes)?


   Foi com este (sub)título que contribuí com uma comunicação, em jeito de "conversa", acerca da gramática (diria: questão séria e que me é cara para um registo de casualidade, de interacção feita pela ausência de objectivo estruturado, estratégico, tendendo para uma actividade comunicativa feita muitas vezes da "informalidade" e de uma finalidade que se fica pelo gratuito e pelo desconjuntado, conforme uma das definições de 'conversa').
      O convite partiu da Gabriela Barbosa, da Escola Secundária de Monserrate. Um grupo simpático de colegas, motivado por esta questão estruturante no trabalho da nossa disciplina, ouviu pacientemente as minhas palavras, contribuiu e enriqueceu o momento com as questões e as observações formuladas. Houve até a oportunidade de reencontrar alguém dos tempos da faculdade, desse período de 1984-89 que em muito contribuiu para a minha formação (" - bom tempo era esse! -", diria o narrador de "A Dama Pé-de-Cabra", na versão romântica de Herculano). Alguma nota de informalidade no trabalho desenvolvido entre colegas (é sempre bom estar junto dos que connosco partilham ideias, preocupações); a seriedade e a reflexão estratégica que se impõem a profissionais interessados.
     A todos o meu agradecimento por um bom momento de trabalho vivido em Viana.
     Para memória futura, deixo aqui o registo do que foi uma súmula da comunicação.

    Uma breve referência aos da Carruagem 23 (eles sabem bem quem são): Não há mar que lave a preocupação; / dele quero receber a força, a união. / Com tormenta, com bonança /cumpra-se a vida na temperança.

1 comentário:

  1. Um mar de força e de união. Para, passando por tormentas, chegar à bonança.
    SEmpre
    DR

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