terça-feira, 2 de outubro de 2012

Quero mais deste serviço público!

     Chegou ao fim um série de oito episódios, com os ingredientes necessários à edificação cívica e ética do Homem e da Sociedade: Os Pilares da Terra, segundo o livro homónimo de Ken Follett.

      Construir uma catedral tornou-se metáfora da 
. construção do Homem, no que este tem seja de bom seja de mal;
. procura de luz, no que esta tem de claridade, felicidade e descoberta do que vale na vida;
. ascensão ao divino, quer no que este revela de fé e transcendência quer no que de acessível e tão à mão se encontra (junto de qualquer um);
. luta, para lá do tempo, de toda uma comunidade e de uma liderança que, entre adversidades e pequenas conquistas, se fez com determinação e alguma fé.
    Depois de contínuas guerras, de jogos de interesse e de poder(es), surgiu a paz representada por Henry II, rei influente, sucessor de Stephen ao trono, mas da linha direta representada por Matilde.

       Assim os pilares da terra se fundam, consistentemente, à prova dos ventos, dos vícios humanos que possam ameaçar qualquer sentido de perfeição. Séries destas deviam fazer parte da programação de um canal de serviço público.

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