sábado, 12 de dezembro de 2015

Há cem anos...

     Um século passado e a voz não se apagou.

    Considerado por muitos como "The Voice", Frank (Francis Albert) Sinatra nasceu em 1915. Foi caso de sucesso pela década de 40 desse século, popularizando géneros musicais como o swing, o blues, o jazz, saídos dos salões, bares e locais em que habitualmente se ouviam para os espaços de espetáculo mais abrangentes, menos seletivos. Hoje poucos são os ouvidos que não tenham escutado algumas notas dos seus êxitos.
    "Night and Day" (1932), "Let it Snow" (1945), "Fly me to the moon" (ou "In other words", 1954), "Moon river" (1961), "My way"(1967), "New York, New York" (1977) são muitos entre os variadíssimos títulos musicais que frequentemente se lhe associam, mesmo tratando-se (apenas) de versões que o "mister blue eyes" acabou por celebrizar (mais do que os cantores originais). 


Música de Henry Mancini e letra de Johnny Mercer
(óscar para a melhor canção do filme Breakfast at Tiffany's, interpretada por Audrey Hepburn)

       MOON RIVER

Moon river, wider than a mile
I'm crossing you in style some day
Oh, dream maker, you heart breaker
Wherever you're going
I'm going your way

Two drifters, off to see the world
There's such a lot of world to see
We're after the same rainbow's end
waiting, round the bend
My Huckleberry friend
Moon River, and me

     "Come Fly with Me" (1958), "Strangers in the Night" e "Something Stupid" (1966) são outros êxitos de uma lista infinda que coube na voz dessa estrela (ainda) à vista dos transeuntes no Passeio da Fama. Aí se lembra não só o que Sinatra cantou mas também o que representou (na vasta filmografia que compõe a sua carreira).

    "The best is yet to come" (1959) foi a última melodia cantada em público - de novo uma versão. Figura esse título-pensamento na lápide do cantor (falecido em 1998), como se a morte não impedisse o anúncio do futuro.

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